O hipertexto
vai designar uma coleção de documentos com links, ou hiperlinks, que vão
auxiliar o leitor a ir de um texto a outro sem se perder no decorrer da matéria,
caracterizando-se pela liberdade do percurso; possui uma natureza não-linear, não-sequencial,
sem início e sem fim, onde a ordem de leitura de um texto pode variar de um
leitor para outro. Em um hipertexto, todos os pontos se ligam, sem que haja uma
ordem exata de leitura e nem se saibam os limites dessa conectividade.
Segundo Mielniczuk e Palácios (2002), Landow (1997) considera que um
hipertexto tenha, como características fundantes e fundamentais, a
intertextualidade, a descentralização e a intratextualidade.
O termo
hipertexto surgiu na década de 60 e seu criador foi o filósofo, sociólogo e
pioneiro da Tecnologia da Informação Theodor H. Nelson. Segundo Nelson, a
inspiração que o levou a desenvolver o hipertexto partiu da necessidade que ele
sentia de trabalhar, lendo e escrevendo, em uma máquina capaz de apresentar os
blocos de texto produzidos de forma não-linear, de maneira que o autor pudesse
mover as partes do texto e editá-las na escrita linear impressa ou manuscrita.
A compreensão
do hipertexto ao leitor é necessária para que haja interação com o texto, assumindo
um papel ativo e utilize novas formas de ler, pois possibilita novos
conhecimentos através de uma cadeia de informações interligadas, além de servir
como uma importante ferramenta de ensino e aprendizagem.
Referências:
RIBEIRO, Ana Elisa. Trabalho
apresentado no GT Hipertexto: que texto é
esse?, no XI Simpósio Nacional de Letras e Linguística e I Simpósio
Nacional de Letras e Linguística, Uberlândia, nov. 2006.
<http://www.letramagna.com/entrevistavera.htm>
Acesso em 19 de janeiro de 2015
<http://jornalismodigitalunesp.blogspot.com.br/2007/04/caractersticas-do-hipertexto_20.html>
Acesso em 19 de janeiro de 2015